A intervenção Militar no Rio e os idiotas de Direita e Esquerda vociferando
Diante da decisão do governo federal em decretar a intervenção Militar no Estado do Rio de Janeiro muita gente vem se manifestando. Cientistas Sociais, Políticos, políticos de carreira, dirigentes de ONGS, a população como um todo. Mais uma vez o cenário acabou servindo para os embates de uma Direita Esquizofrênica e uma Esquerda Fisiológica, que já se preparam para o embate político eleitoral de outubro próximo.
Diante de tudo o que vem ocorrendo, não poderia ficar de fora do debate apontando o que acho importante para a discussão sem ideologia, sem paixões, simplesmente pontos de vista de quem vê a banda passar e repara que a meia calça da baliza está rasgada, a pala da gandola do trompetista está pruida, e a sapatilha da Porta Estandarte está furada.
A situação Real
A Segurança Pública do RJ não funciona mais. As policiais civil e militar passam por um período de RAIO-X público. Está claro que a falta de investimentos, de salários dignos, de capacitação e a contaminação causada pela corrupção, seja do crime organizado, seja pelo uso do cachimbo que entortou a boca, criou o monstro que hoje assola a população daquele Estado.
Os culpados
Fica fácil descobri-los: são os Governos Municipal, Estadual e Federal dos últimos 60 anos da história do Brasil. Todos, indistintamente são culpados. O Rio de Janeiro sofre as consequencias da falta de responsabilidade, dever, humanidade e vergonha na cara de todos esses governantes ineptos. Ressalto ainda neste grupo seleto de responsáveis todos os políticos eleitos pelo Estado de RJ para as Câmaras de Vereadores, Prefeituras, Assembleia Legislativa Estaduals, Câmara e Senado Federal que nada fizeram para combater a violência que estava a batendo as suas portas, mas que não entrava, até agora, em seus imóves de luxo. Todos tem culpa sim.
As vitimas
Cada morador do Estado, que já foi ou vai ser afetado de alguma forma pela falta de segurança, saúde, educação, uma vida digna que inclui também recebimento de salários, no caso dos servidores públicos, sejam da ativa ou os aposentados e pensionistas. Tem ainda os turistas que quiseram ir ao Rio para conhecer o carnaval, tão propalado, e acabaram virando saco de pancada de vagabundos. Uma vergonha mundial para o RJ e o Brasil.
A intervenção
E quando as policias não funcionam mais, quando a população fica a mercê da bandidagem que cresceu nas comunidades, porque o Estado se fez ausente, o Governo Federal decretou a intervenção. Muita gente apoiou enquanto outros condenaram a medida. A verdade é que neste debate nacional começou a aparecer a contaminação ideológica, filosófica, política e eleitoral. Sim, parece brincadeira mas tem gente tentando achar chifre em cabeça de cavalo, buscando atingir seus objetivos, os quais não tem nada a ver com o bem estar do povo do RJ.
Desvirtuando a bagaça
De um lado a Direita Esquizofrênica não perdeu tempo, como a Esquerda Fisiológica também não. Defensores da Ditadura Militar, que buscam eleger seu candidato em outubro para o Planalto, afirmam que está ai a prova que só um Governo de regime militar, comandado por generais, seria a solução para a violência e os outros problemas que o Brasil vive, como a corrupção. De outro lado a Esquerda garante que a Intervenção é um perigo para as liberdades individuais, o regime democrático e ensaiariam um novo Março de 64, em que o nosso país sofreria um novo Golpe Militar.
A verdade
Diante de tantas asneiras, desculpem-me a sinceridade, me ponho a rir. Afinal de contas o contexto hoje é outro. Afinal de contas quem convocou as Forças Armadas foi um Governo Civil, o qual deve sim usar os militares para interferir nesta escalada criminosa que assola o RJ. Esquecem ainda os direitistas que, no mundo atual, os militares sabem bem sua responsabilidade para com o país, como também sabem o respeito que devem as instituições democráticas vigentes. A cúpula da Forças Armadas, que manda verdadeiramente, não tem perfil golpista, são homens de valor e sabem muito bem que só na democracia, com o governo do povo, para o povo, este país prosperará.
Como será
Não gosto de me colocar na posição de arauto, pitonisa, ou de qualquer oráculo, mas me arrisco aqui a prever o que acontecerá nos próximos meses na intervenção carioca. Tropas nas ruas, combate pesado a bandido, que só entende a linguagem do mais forte, retomada da paz aos poucos e, ao final da intervenção militares honrados voltando para o quartel. Vale lembrar que os marginais do RJ são casca grossa e precisam ser tratados nos rigores da lei.
Para dar certo
Mas para dar certo tudo isso temos que pensar no pós intervenção. Sim, é necessário que os nossos governantes comecem a pensar em planejar para executar, e não apenas enxugar gelo. Está na hora de combater a corrupção das policias, capacitar policiais, ensiná-los a tratar melhor a população de bem e acabar com a cultura do jeitinho brasileiro dentro das corporações.
Só pra lembrar
Vi muitos posts e memes em que se exalta a Ditadura Militar que ocorreu no Brasil, (da década de 60 até anos 80) como primor de rigor administrativo, período em que a corrupção não teve vez nos Governos dos Generais. Para ver que isso é uma inverdade, basta estudar um pouquinho da história de nosso país para saber que, neste período, houve sim corrupção de forma desbragada. O detalhe é que, naquela época, quem denunciasse morria depois de boas sessões de tortura, promovidas por figuras abjetas como Brilhante Ustra e Delegado Fleury. Uma categoria seleta de empresários, que financiavam a barbárie institucional, eram beneficiados pelo dinheiro público que financiava benesses dos integrantes do poder. Casos como Coroa Brastel, Escândalo da Mandioca, Grupo Delfin, a ação de governadores biônicos como Paulo Maluf, em São Paulo, promovendo superfaturamento de obras públicas e a ação de empreitaras como Camargo Correa, na construção de Hidroelétricas superfaturadas, ilustram bem o que digo. Ou seja a corrupção, essa danada, também aprontou das suas nos governos militares. Vale lembrar ainda que a criação de grande parte das estatais, das SUDENES e SUDECOS da vida são herança maldita do Regime Militar que garantiram mesa farta aos corruptos da época.
Diante de tudo o que vem ocorrendo, não poderia ficar de fora do debate apontando o que acho importante para a discussão sem ideologia, sem paixões, simplesmente pontos de vista de quem vê a banda passar e repara que a meia calça da baliza está rasgada, a pala da gandola do trompetista está pruida, e a sapatilha da Porta Estandarte está furada.
A situação Real
A Segurança Pública do RJ não funciona mais. As policiais civil e militar passam por um período de RAIO-X público. Está claro que a falta de investimentos, de salários dignos, de capacitação e a contaminação causada pela corrupção, seja do crime organizado, seja pelo uso do cachimbo que entortou a boca, criou o monstro que hoje assola a população daquele Estado.
Os culpados
Fica fácil descobri-los: são os Governos Municipal, Estadual e Federal dos últimos 60 anos da história do Brasil. Todos, indistintamente são culpados. O Rio de Janeiro sofre as consequencias da falta de responsabilidade, dever, humanidade e vergonha na cara de todos esses governantes ineptos. Ressalto ainda neste grupo seleto de responsáveis todos os políticos eleitos pelo Estado de RJ para as Câmaras de Vereadores, Prefeituras, Assembleia Legislativa Estaduals, Câmara e Senado Federal que nada fizeram para combater a violência que estava a batendo as suas portas, mas que não entrava, até agora, em seus imóves de luxo. Todos tem culpa sim.
As vitimas
Cada morador do Estado, que já foi ou vai ser afetado de alguma forma pela falta de segurança, saúde, educação, uma vida digna que inclui também recebimento de salários, no caso dos servidores públicos, sejam da ativa ou os aposentados e pensionistas. Tem ainda os turistas que quiseram ir ao Rio para conhecer o carnaval, tão propalado, e acabaram virando saco de pancada de vagabundos. Uma vergonha mundial para o RJ e o Brasil.
A intervenção
E quando as policias não funcionam mais, quando a população fica a mercê da bandidagem que cresceu nas comunidades, porque o Estado se fez ausente, o Governo Federal decretou a intervenção. Muita gente apoiou enquanto outros condenaram a medida. A verdade é que neste debate nacional começou a aparecer a contaminação ideológica, filosófica, política e eleitoral. Sim, parece brincadeira mas tem gente tentando achar chifre em cabeça de cavalo, buscando atingir seus objetivos, os quais não tem nada a ver com o bem estar do povo do RJ.
Desvirtuando a bagaça
De um lado a Direita Esquizofrênica não perdeu tempo, como a Esquerda Fisiológica também não. Defensores da Ditadura Militar, que buscam eleger seu candidato em outubro para o Planalto, afirmam que está ai a prova que só um Governo de regime militar, comandado por generais, seria a solução para a violência e os outros problemas que o Brasil vive, como a corrupção. De outro lado a Esquerda garante que a Intervenção é um perigo para as liberdades individuais, o regime democrático e ensaiariam um novo Março de 64, em que o nosso país sofreria um novo Golpe Militar.
A verdade
Diante de tantas asneiras, desculpem-me a sinceridade, me ponho a rir. Afinal de contas o contexto hoje é outro. Afinal de contas quem convocou as Forças Armadas foi um Governo Civil, o qual deve sim usar os militares para interferir nesta escalada criminosa que assola o RJ. Esquecem ainda os direitistas que, no mundo atual, os militares sabem bem sua responsabilidade para com o país, como também sabem o respeito que devem as instituições democráticas vigentes. A cúpula da Forças Armadas, que manda verdadeiramente, não tem perfil golpista, são homens de valor e sabem muito bem que só na democracia, com o governo do povo, para o povo, este país prosperará.
Como será
Não gosto de me colocar na posição de arauto, pitonisa, ou de qualquer oráculo, mas me arrisco aqui a prever o que acontecerá nos próximos meses na intervenção carioca. Tropas nas ruas, combate pesado a bandido, que só entende a linguagem do mais forte, retomada da paz aos poucos e, ao final da intervenção militares honrados voltando para o quartel. Vale lembrar que os marginais do RJ são casca grossa e precisam ser tratados nos rigores da lei.
Para dar certo
Mas para dar certo tudo isso temos que pensar no pós intervenção. Sim, é necessário que os nossos governantes comecem a pensar em planejar para executar, e não apenas enxugar gelo. Está na hora de combater a corrupção das policias, capacitar policiais, ensiná-los a tratar melhor a população de bem e acabar com a cultura do jeitinho brasileiro dentro das corporações.
Só pra lembrar
Vi muitos posts e memes em que se exalta a Ditadura Militar que ocorreu no Brasil, (da década de 60 até anos 80) como primor de rigor administrativo, período em que a corrupção não teve vez nos Governos dos Generais. Para ver que isso é uma inverdade, basta estudar um pouquinho da história de nosso país para saber que, neste período, houve sim corrupção de forma desbragada. O detalhe é que, naquela época, quem denunciasse morria depois de boas sessões de tortura, promovidas por figuras abjetas como Brilhante Ustra e Delegado Fleury. Uma categoria seleta de empresários, que financiavam a barbárie institucional, eram beneficiados pelo dinheiro público que financiava benesses dos integrantes do poder. Casos como Coroa Brastel, Escândalo da Mandioca, Grupo Delfin, a ação de governadores biônicos como Paulo Maluf, em São Paulo, promovendo superfaturamento de obras públicas e a ação de empreitaras como Camargo Correa, na construção de Hidroelétricas superfaturadas, ilustram bem o que digo. Ou seja a corrupção, essa danada, também aprontou das suas nos governos militares. Vale lembrar ainda que a criação de grande parte das estatais, das SUDENES e SUDECOS da vida são herança maldita do Regime Militar que garantiram mesa farta aos corruptos da época.
Comentários
Postar um comentário